A nova startup Getaway.direct está chamando a atenção ao prometer uma solução para as altas taxas de serviços da Airbnb. Com o crescimento contínuo do setor de aluguel de temporada, a busca por alternativas que ofereçam economia é imprescindível. A Getaway.direct permite que os usuários encontrem links de reservas diretas, eliminando até 20% das taxas geralmente aplicadas ao fazer uma reserva.
Lançada recentemente, o produto já se destacou como o sétimo mais popular do dia no Product Hunt, recebendo impressionantes 89 votos de aprovação. A plataforma é uma resposta direta às crescentes insatisfações com as tarifas abusivas cobradas pelas plataformas convencionais. Em um mercado tão competitivo, iniciativas como essa levantam a questão: será que a Getaway.direct irá realmente desafiar o domínio da Airbnb?
Julian Flieller, o criador por trás do Getaway.direct, está inovando com essa nova proposta, facilitando um acesso mais justo às opções de hospedagem. É hora de ficarmos de olho nessa startup, pois o jeito como viajamos pode estar à beira de transformação! E você, já considerou usar serviços que eliminem as taxas de plataforma?
Em 2016 eu tive a maior e melhor experiência da minha vida até agora: Eu caminhei 744km por 30 dias como um peregrino do Caminho de Santiagode Compostela.
Sim, eu cruzei um país inteiro a pé, em busca de respostas para minha vida pessoal, profissional e espiritual.
Até hoje, falar disso mexe comigo. Então, escrever esse artigo não será fácil…
E, nesta jornada, eu obtive muitas das respostas que eu buscava. E incrivelmente, também aprendi lições inesperadas. Muitas delas ligadas ao trabalho que eu faço desde 2013 como empreendedor digital.
Nesta incrível experiência, eu aprendi 7 lições inesquecíveis e marcantes sobre empreendedorismo. E quero dividir esses ensinamentos, pela PRIMEIRA vez desde 2016, hoje com você.
1) Um Objetivo Claro
Esse é um dos maiores pecados de quem tem negócio: não saber o que quer com clareza.
Durante o Caminho de Santiago, meu objetivo era um só: Caminhar de Roncesvalles até Santiago de Compostela, em 31 dias. Era um objetivo claro e preciso.
Todos os dias eu acordava e pensava: hoje estou mais perto de Santiago do que ontem.
Durante a caminhada, eu passava por marcos que me alertavam: faltam XXX km até Santiago.
Era nisso que a minha mente estava focada. Eu não tinha OUTRO COMPROMISSO a não ser CHEGAR EM SANTIAGO em 31 dias.
Simples, direto e fácil (o objetivo, não a jornada kkk).
90% das pessoas que conheci tinham o mesmo objetivo que eu, o que tornava a missão ainda mais vívida pra mim (falarei disso mais pra frente).
Algumas pessoas tinham objetivos diferentes. Conheci pessoas que começaram o Caminho de outras cidades. Alguns espanhóis só fazem os 100km finais.
O alemão Christopher saiu da sua casa em Cologne e queria chegar até Lisboa. Percorrer 2000km a pé em 3 meses.
O francês Jacky, que saiu da sua cidade, Lille e queria chegar em Santiago em 2 meses.
Alguns, desejavam ir além de Santiago. Andar mais 4 dias até Finsterre, a costa europeia, também conhecida como “Fim da Europa”.
Enfim, todas essas pessoas tinham objetivos únicos e muito claros. Salvo raras excessões (por causa de lesões ou outros fatores que impediam a missão), todas elas atingiram seu objetivo.
Qual a lição que eu tomei pra mim? Preciso de um objetivo único e claro. E depois que eu alcançar esse objetivo?
Trace outro objetivo único e claro. Deste modo, você vai conquistar tudo que deseja na sua vida.
2) Plano Claro
Eu não cheguei em Santiago com GPS. Mas eu tinha um mapa com um plano diário. Cada dia, eu tinha um pequeno objetivo: Sair da cidade X e chegar até a cidade Y.
E isso foi planejado ANTES de iniciar o Caminho. Quando dei meu primeiro passo por lá, eu já sabia exatamente o que tinha que fazer para chegar em Santiago em 31 dias, conforme era meu desejo.
O plano foi seguido a risca? Claro que não. Nunca é, porque existem imprevistos. Mas 90% do plano foi seguido.
E mesmo sabendo que talvez você precise fazer adaptações em seu plano de ação por conta de imprevistos, só em conhecer o seu plano, já te dá dimensão do qual longe esses “desvios” te deixam do seu objetivo.
E ai você consegue fazer os ajustes certos pra recuperar esse GAP e voltar aos trilhos. Isso porque o plano não te permite desviar da sua rota. Ele é fundamental pra fazer com que seu objetivo seja realizado.
3) Imprevistos
Já que falei de imprevistos, deixa eu falar agora do meu maior imprevisto no Caminho de Santiago.
No terceiro dia de caminhada, eu encarei minha primeira grande montanha. Chamada de Alto do Perdón (Pico do Perdão).
Eram 1200m de altura. Foi bem cansativo subir. A vista foi incrível e eu pude tirar essa foto de lá:
Ao descer, a surpresa: No meu terceiro passo descendo, senti uma mega fisgada no joelho direito. Tinha acontecido algo.
Eu pisava e sentia dor no joelho. Fisgadas bizarras a cada passo. Fiquei preocupado. Eu estava no meio do nada. Ainda tinha pelo menos 16km pela frente, antes de poder descansar.
Assim que isso aconteceu, uma australiana que vinha logo atrás viu que eu estava mancando. Nos conhecemos num bar em Pamplona, na noite anterior. Era a Neilly. Ela me perguntou o que tinha acontecido.
Expliquei o que acontecera e ela, prontamente, sacou da sua mochila uma joelheira e me deu. Alem do mais, eu estava caminhando mais devagar do que os outros. Estava ficando pra trás.
Ela, gentilmente, me acompanhou no meu ritmo, pra eu não ficar sozinho. E caminhamos por 2h, conversando bastante comigo.
O fato é que, naquele dia, eu pensei: ainda tenho mais 27 dias pela frente. Como vou fazer?
Eu ainda tentei andar mais 4 dias com a lesão. O que só piorou, pois eu comecei a forçar o meu outro joelho e acabei ficando com 2 lesões.
Isso era crítico. Porque sem meus joelhos bons, eu não conseguiria terminar o Caminho.
Decidi então procurar um hospital numa cidade próxima onde eu estava. Segui pra Burgos. Lá, foi constatado tendinite em ambos os joelhos. A medica falou que o caminho tinha acabado pra mim.
Eu falei que não iria parar. Pedi a ela um remédio e um conselho para que eu pudesse aliviar a dor até chegar ao meu destino.
Ela falou pra eu tomar anti-inflamatório e ficar 3 dias em repouso absoluto. E quando recomeçasse as caminhadas, começasse devagar.
Eu fiz isso.
4 dias depois desse dia, eu caminhei apenas 9km. Depois caminhei 12km. Depois 18km. Depois 23km. Depois 31km e depois 43km (sim. Aqui eu abusei, pois a média de caminhada diária era de 25km).
Eu fiz a maior parte do caminho com dores nos meus 2 joelhos. Mas era uma dor suportável e eu consegui administrar até o final.
Com esse imprevisto, precisei adaptar meu plano. Quando fui para o hospital, precisei pular 3 cidades do percurso.
E quando retomei e fui caminhando acima da media diária, eu acabei recuperando esse tempo perdido dos dias de repouso e dos dias caminhando pouco.
Adaptação faz parte do plano. Agora uma coisa importante pra você: Quando você tem um objetivo claro, você descobre que tem determinação e força.
Isso que acabei de te contar é uma prova disso. Muitos desistiriam com um problema desses. Eu não aceitei. Eu tinha muito claro a minha missão e segui em frente, apesar das dificuldades.
E eu não sabia que podia ser uma pessoa determinada e forte. Era uma das respostas que eu buscava do Caminho e ele me deu.
4) Direção Clara
No meu primeiro dia de caminhada, eu estava muito ansioso. Pernoitei no monastério de Roncesvalles, onde iria começar o Caminho.
Acordei, um pouco sem jeito. Sentei-me pra tomar café na cozinha coletiva. Escovei meus dentes e peguei minha mochila. Estava pronto para começar.
Mas aí pintou uma duvida: ok, o que eu faço agora? Pra onde vou?
Então, procurei um sacerdote do monastério e lhe perguntei:
– Senhor, bom dia. Estou aqui para fazer o Caminho de Santiago (ok, como se ele já não soubesse disso rs) e eu não sei pra qual direção devo seguir. Por onde começo?
Ele respondeu calmamente:
– Filho, é bem fácil. Aqui em frente ao monastério, tem uma estrada. A mesma pelo qual você chegou ontem aqui. Você vai atravessar esta estrada e vai ver que, paralelo a ela, tem um pequeno caminho de pedestres.
Vai notar ainda que existe uma plaquinha com uma SETA AMARELA apontando para lá (e ele apontou pra mim). Tudo que você tem que fazer é SEGUIR A SETA AMARELA.
Fiquei pensativo por uns instantes. Respondi:
– Hummm entendi. Ok, mas eu sigo essa seta até onde?
(Imaginei que ela seria só a primeira sinalização do caminho. Mas eu tinha 27km pela frente. E se não encontrasse mais ninguém pra perguntar isso depois?)
Ele me respondeu com ainda mais calma:
– Você segue a seta até Santiago.
Ali a ficha caiu. Eu não precisava de mais nada. Só precisava procurar pelas setas amarelas ao longo do Caminho e elas me levariam ao longo de quase 800km, sem ajuda de GPS, até o meu destino.
Era uma direção SIMPLES E CLARA.
E funcionou. Tudo o que eu precisei pra chegar no meu objetivo foi: SEGUIR AS SETAS AMARELAS.
O que aprendi com isso? Você não precisa tocar 50 estratégias diferentes, aprender 300 cursos novos pra você chegar ao seu primeiro milhão, ou a ter um negócio digital bem sucedido.
Você só precisa de 1 direção muito clara. Basta uma estratégia. Um método. Simplificar é o segredo.
Um passo depois do outro
Quem olha de fora pensa: nossa cara, tu é louco! Eu não conseguiria andar 800 km a pé. Com peso nas costas, subindo e descendo morro. Deve ser muito difícil…
Eu nunca disse que essa jornada foi fácil pra mim. Porém ela foi possível. E é possível para qualquer um.
Quando olhamos para todo o percurso, parece realmente mais difícil do que é. Que a gente não consegue. Parece muito distante chegar em Santiago.
Concordo contigo.
Sabe como eu cheguei em Santiago?
5) Dando um passo depois do outro
Quando eu estava exausto, com muitas dores e querendo parar, eu pensava:
Calma. É bem simples. Só preciso dar mais um passo. Agora mais um. E vamos ficar assim por um tempo. É muito simples dar apenas um passo. Vamos dando esse passo, um de cada vez.
E eu sempre chegava aonde desejava. Sempre dando um passo de cada vez.
Com o seu negócio digital não é diferente. Se você nunca fez uma venda online, parece impossível você pensar que um dia estará vendendo 100 ou 200 produtos na internet e tendo uma renda de R$ 7.000 a R$ 15.000 por mês.
Se você hoje só ganha R$ 2.000 com digital, parece impossível se imaginar ganhando R$ 30.000, R$ 50.000 ou R$ 100.000 por mês.
Eu entendo. Mas quando vier esse pensamento de que é impossível pra você, lembre-se da lição do “um passo depois do outro.”
Eu caminhei 700km dando um passo depois do outro. Eu tenho negócios digitais de múltiplos 5 dígitos mensais, fazendo uma venda depois da outra.
Faça o mesmo. Focar em 1 passo é muito mais fácil do que focar nos 1000 passos da jornada.
6) A Força do Grupo
Uma das lições mais importantes que eu tirei do caminho para meus negócios digitais foi essa: dar importância a um grupo de pessoas com ideias parecidos com os seus.
Eu sempre achei uma bobagem sem tamanho esse negócio de mastermind e tal. Não via valor nisso.
Mas quando fiz o caminho de Santiago e tive a chance de fazer parte de um grupo de pessoas incríveis (que até hoje eu sinto falta), eu pude ver como que essa minha crença foi nociva pra mim e me impediu de crescer mais com a Nerd Rico, na época.
Esse grupo me deu forças para eu continuar a minha jornada, mesmo nos meus momentos mais difíceis. Esse grupo foi cúmplice das minhas dores, das minhas alegrias. E eu fui cúmplice deles.
Aprendemos a respeitar o momento de cada um. Aprendemos a compartilhar uns com os outros. Desde comida a um abraço amigo.
Fizemos descobertas juntos. Aprendemos juntos e crescemos juntos.
Em particular, isso mexeu muito comigo. Pois sempre fui muito sozinho. Nunca tive muitos amigos, namoradas, nunca fui muito presente com a minha família. Sempre vivi no meu mundo. Meio isolado e fechado.
E isso se refletia na minha carreira. Apesar de eu ser conhecido no meio digital e ser quisto como um cara simpático e empático, no fundo eu não ia muito alem disso. Eu não pedia ajuda.
Eu não compartilhava coisas com pessoas próximas (apesar de muitos chamarem minha atenção pra isso e eu teimar em não ouvir), como Romualdo Cronemberger, Sandro San, Victor Damásio e até mesmo o Erico Rocha.
Depois dessa experiência, eu pude enxergar isso. Finalmente.
Hoje, eu faço parte de 2 mentorias, um mastermind, tenho 2 sócios incríveis e vários colaboradores maravilhosos s super parceiros em meus negócios.
Não estou mais isolado. Não estou mais fechado no meu mundo. Eu pedi ajuda.
Resultado disso: só nos primeiros 3 meses deste ano, eu já faturei mais com meus negócios do que o meu melhor ano com a Nerd Rico antes de tudo isso.
7) Foco
Lá pelo 10º dia de caminhada, eu conheci alguns brasileiros. Dentre eles, o Antonio. Eu, Antonio e o grupo, caminhamos juntos por uns 4 dias. Em uma certa ocasião, chegamos um trecho ermo do caminho, que tinha uma bifurcação.
Em uma das direções, dava pra se ver, um pouco apagada, a seta amarela apontando para uma das trilhas. A gente parou ali, e olhou com calma pra ter certeza que aquela era a seta certa. Realmente não tinha outra seta no local, o que fazia daquela o caminho certo a seguir.
Mas não para Antonio.
Antonio observou que, ao longe, beeem ao longe, algumas pessoas estavam passando, por uma trilha. Certamente eram pessoas que estavam mais a frente do que nós. A gente chegaria neste mesmo ponto da caminhada, talvez 1h ou 2h depois.
Quando estávamos prontos para continuar, Antonio disse:
– Pessoal. Espera um pouco. Vamos por esse outro caminho aqui. É um atalho. Vamos chegar lá mais rápido.
Respondi:
– Mas antonio, a seta está apontada para a outra direção. Nao temos certeza se esse caminho ai vai dar passagem mais pra frente. Vamos seguir o combinado.
Antonio insistiu:
– Não… Eu tenho certeza que dá. Olha lá! Está bem na direção daquele outro trecho.
Depois de algum tempo discutindo, todos resolveram seguir o caminho que indicava a seta. Menos Antonio. Ele resolveu ir pelo “atalho”.
Pois bem. Desde esse dia, nunca mais vi Antonio. Certamente ele se atrasou, pois vou que não dava caminho, Teve que voltar tudo de novo e recomeçar… E ai o perdemos de vista.
Em negócios digitais, é muito comum a gente se empolgar com várias coisas: Uma nova estratégia, uma nova técnica, uma parceria, um novo isso e aquilo.
Mas tudo isso pode ter uma terrível distração pra você que quer resultados concretos. Tudo que tira o foco do seu objetivo central, é ruim (escreve isso num post it e cola na sua geladeira).
Tome cuidado com atalhos e distrações.
Agora, eu quero que você verdadeiramente reflita sobre essas minhas histórias e lições que eu trouxe pra você. Que fichas caem?
O que você aprendeu comigo hoje lendo isso? O que você pode mudar agora mesmo para ter resultados melhores amanhã?
Vou deixar você com as suas reflexões. Devem ter muitos neste exato momento rs
Washington DC nunca foi uma prioridade pra mim. É sempre mais interessante pensar em visitar Nova York, Los Angeles, Orlando e seus parques temáticos… mas pra que gastar tempo e dinheiro na capital do império dos “tiranos capitalistas”?
Bom, em primeiro lugar, eu decidi fazer a minha primeira parada em DC (vamos assim chamar a capital) por um motivo pessoal: minha namorada havia se mudado pra lá.
Ignorando o fato de que o namoro à distância não funcionou pra gente e que agora estamos separados, foi um motivo bem aceitável e romântico visitar a capital para ver a namorada. Você não acha?
Então pensei: ok, já que irei para lá, vamos ver como fazer essa cidade ter um propósito para o Asas do Mundo.
O objetivo era: ficar um mês em Washington DC, vivendo como um local.
Ou seja, morando como um local (ou quase rs), comendo como um local, indo ao mercado como um local e trabalhando como um… nômade, né? rs
Enfim, ao longo destas 4 semanas, descobri coisas interessantes sobre a cidade, sobre as pessoas e sobre mim mesmo.
Sobre Washington DC
Washington DC é um cidade cara. O custo de vida lá é elevado (principalmente alugueis). Mas paga-se muito bem se você arrumar um trabalho lá.
O salário mínimo em DC é de 18 doláres a hora (mais do que o dobro do que a média dos EUA).
Isso dá algo em torno de U$ 2.880,00 (por volta de R$ 9.216,00) por mês, trabalhando 8 horas diárias. É um SENHOR salário mínimo, não acha?
Basement
Cada imóvel na cidade, assim como boa parte dos EUA que eu conheço, possui um basement, que é uma espécie de porão habitável.
Não sei o motivo disso, mas acredito que seja pela cisma dos americanos com catástrofes (naturais e atômicas).
Pois o basement serviria de um refúgio seguro, pois fica sempre embaixo das casas e prédios. Se você sabe o real motivo, por favor diga nos comentários.
Então, um basement é tão habitável que geralmente costuma ser alugado para estudantes ou viajantes (tipo eu).
Alugando um Basement em Washington DC
E foi exatamente o que eu fiz. Para ter uma experiência mais próxima da vida de um local, eu jamais poderia ficar num hotel. E alugar uma casa pelo Airbnb, apesar de atingir o propósito de me sentir um local, sairia bem mais caro. Não pelo serviço, mas porque a capital é super valorizada mesmo.
Foi aí que eu aluguei meu basement no bairro de Georgetown através de uma indicação. Ele tinha tudo: geladeira, forno, armário de cozinha, máquina de lavar e secar roupas, banheiro privativo, uma sala de estar e um quarto com uma cama MARAVILHOSA e um closet.
Tudo com água quente e muito aconchego. Senti falta de um fogão, para eu explorar a minha liberdade criativa na cozinha (entenda como: fazer merda na cozinhar rs), mas não podia reclamar. O Basement era muito bom.
A saída do basement era independente e dava para a garagem, o que me deixava mais a vontade para entrar e sair na hora que eu quisesse.
Era tão independente que um MALUCO de rua quis entrar no meu basement na última semana de viagem. Mas não se espante: Em Washington DC você vai encontrar muita gente lelé da cuca nas ruas.
Verão em DC
Tinha wifi (fundamental para mim, que tenho negócios online) e ar condicionado sempre ligado, pois visitar Washington DC em agosto é tipo estar no Rio no verão.
Não. To exagerando. O Rio é pior. Nada supera a cidade maravilhosa (talvez o Senegal.)…
Mas Washington DC é bem quente mesmo (no verão. No inverno é o extremo oposto: frio do cão!).
Meus Anfitriões
Os meus hosts (donos da casa de cima) foram muito simpáticos e amáveis comigo. Inclusive me convidaram para jantar com eles numa noite. Ainda me emprestaram um livro sobre a arte de escrever . Pois eu disse que gostava de escrever e o dono da casa também era adepto.
Disse também que era nerd e o escritor da casa também era (veja você!). Mas não rolou convite para assistir Star Trek no cinema :/
O Charme de Georgetown
Sobre o lindo bairro onde fiquei hospedado. Georgetown é um bairro muito charmoso dentro de Washington DC. Aliás, aqui eu descobri na biblioteca pública e conversando com alguns locais, que esse bairro é mais antigo que a própria capital dos EUA. Foi um dos primeiros bairros fundados nos EUA.
Lá temos uma arquitetura única (como você poderá ver nas fotos), muitas lojas chiques, restaurantes e uma linda biblioteca pública (escrevi esse artigo nela).
Encontramos também um hospital (DC tem pelo menos 3 grandes hospitais) e 2 universidades, sendo uma delas, a Georgetown University, uma das mais importantes dos EUA.
Uma Cidade Cultural
Falando sobre Washington DC como um todo, é uma cidade que surpreende e vai muito além do que apenas Casa Branca e o Capitólio.
Aqui, você encontra monumentos e memoriais lembrando os grandes fundadores da nação (pais, como eles chamam aqui): Lincoln, Jefferson e George Washington.
Outros personagens importantes também possuem memoriais, como Martin Luther King, J. F. Kennedy, os soldados da guerra do Vietnam, da Coreia, e das grandes guerras mundiais, com especial destaque para o memorial da segunda guerra. Que é bem impactante se você olhar com olhos de um norte-americano.
Pelo menos 90% das casas, prédios e lojas possuem uma bandeira dos EUA, evidenciando o patriotismo já conhecido dos EUA, em especial na sua própria capital.
O que me deixou realmente surpreso foi descobrir que a grande maioria das atrações culturais são 100% grátis. Todas as dezenas de museus (exceto o do National Geographic), os eventos nos parques, como os do Sculture Garden, eventos na biblioteca e em espaços públicos eram liberados.
Voce pode se divertir, aprender mais sobre várias coisas (inclusive sobre a cultura norte-americana) sem gastar 1 centavo!
Transporte Público
O sistema público de transportes também é muito bom. Os ônibus são baratos e circulam por toda a cidade. O metro é rápido, mas só está presente no centro de Washington DC, lugar conhecido por Downtown.
Voce também pode pegar o Uber, quando estiver em apuros com a hora. A maioria das viagens que fiz usando o Uber POOL saíram com preço bem razoável. Algumas vezes até o mesmo preço do ônibus, para 2 pessoas.
Vale a pena conferir o Uber pra ver se não vale a pena chamar um a pegar um ônibus ou metrô.
Caminhadas e Aventuras em Washington DC
Também é muito fácil de se andar a pé pela cidade. As calçadas são bem apropriadas para caminhadas, corridas e pedaladas, com muitas árvores e plantas, voce tem a certeza que encontrará muita sombra pelo caminho.
A capital possui inúmeros parques públicos e reservas. Para quem gosta de trilhas e estar com a natureza, não ficará desamparado em DC.
Agora um alerta aos alérgicos: Washington DC é extremamente úmida. Algumas pessoas especiais, lindas e muito simpáticas sofrem de alergia por conta da umidade. Espirros e nariz coçando é uma constante.
Leve seu antialérgico. Eu conheci DC no verão. Acredito que no inverno seja pior, dado o rigor da estação (faz frio demais).
Uma coisa que ficou faltando foi ir a uma partida de basquete (a temporada já tinha acabado) e numa partida de Baseball.
Ao longo dos próximos dias irei criar novos conteúdos sobre essa viagem e falar mais dos locais que visitei por lá. Fique ligado!
Ao contrário da maioria dos brasileiros que decidem por fazer o Caminho de Santiago, eu não saí do Brasil em direção à Saint-Jean-Le-Port ou Roncesvalles, mas da própria Europa, pois já estava lá.
E o plano era fazer o caminho Francês, mas começando da cidade de Roncesvalles, na Espanha.
Segundo pesquisas, eu precisaria ir para a cidade de Pamplona (capital da região conhecida por Navarra) e de lá seguir de ônibus ou taxi para Roncesvalles.
Para chegar em Pamplona, eu poderia pegar um vôo para lá ou ir para Madrid e de lá pegar um ônibus/trêm para Pamplona.
Resolvi ir por Madrid porque sairia mais barato.
Antes de falar da viagem em si, deixe-me falar da mochila de viagem de um peregrino.
Recomenda-se que a sua mochila não tenha mais do que 10% do seu peso. Ou seja, se você pesa 90 quilos, então a sua mochila não pode passar de 9 kg.
Bom, a minha mochila ficou bem mais pesada do que o ideal. Entendi isso como o primeiro ensinamento do Caminho de Santiago: desapego das coisas materiais. O Materialismo não permitiu alcançar uma mochila leve. Isso poderia me trazer dificuldades na caminhada.
Voltando a falar da viagem até Roncesvalles: Eu não calculei direito o tempo que levaria de Madrid para Roncesvalles.
E como só existe um horário de ônibus para lá (18h), eu achei prudente dormir em Pamplona, que fica a 1h de Roncesvalles, do que arriscar chegar muito tarde na cidade ou não conseguir transporte para lá.
Feita a devida introdução, vamos falar agora de como foi essa viagem.
VOO ATÉ MADRID
Sai de Paris em direção a Madrid com a companhia Vueling. Foi o meu primeiro voo com esta companhia de baixo-custo. Meu voo era às 9h40 da manhã.
Deixei pra fazer o checkin no aeroporto porque gosto de imprimir o talão de confirmacao. Como só lembrei do checkin online tarde da noite (anterior ao voo) preferi fazer no aeroporto.
Chegando la, fui surpreendido com uma grande fila. Mas tudo bem, cheguei cedo, poderia esperar.
Ao chegar a minha vez, fui agraciado com uma inspecao na mala que iria despachar. Primeira vez que isso acontece num checkin.
Segui adiante. Chegou a hora de entrar no aviao. Por fora era bem bonito. Um airbus a320. Mas por dentro veio a decepcao. Poltronas apertadas e sem nenhum tipo de entretenimento.
SERVIÇO DE BORDO
Bom, eu estava cansado e dormir a maior parte do voo. No entanto, por se tratar de uma companhia de baixo-custo, era de se esperar que nao me servissem nada gratuitamente. Entao, se quisesse comer ou beber, teria que pagar.
Tambem por ser sido um voo curto, minha experiencia com os comissarios se restringiu ao buenos dias no embarque e o adios no desembarque.
AEROPORTO DE MADRID
Cheguei no aeroporto as 11h45. Fiquei impressionado com o tamanho colossal deste aeroporto. Desembarquei no terminal 4, que parece ter sido construído recentemente. Então tudo estava novo, lindo e moderno.
O aeroporto é tao grande que, só nos lugares por onde circulei, eu vi 2 macdonalds e 2 relays (especie de banca bem sortida, muito comum na França e, parece, Espanha também).
Passado o deslumbre com o aeroporto, eu precisava encontrar o onibus que eu tomaria rumo a Pamplona.
A Estranha Viagem de Ônibus Até Pamplona
Eu tinha 2 opções: uma prática, que sairia do proprio aeroporto, porem 9 euros mais cara que a segunda e que partiria apenas as 15h. Era a companhia Alsa. E a segunda, uma companhia chamada PLM, que sairia as 13h, porem eu teria que ir ate a rodoviária, no centro de Madrid. A opção mais barata para fazer isso seria de metro, e iria me custar por volta de 5 euros.
Ficou meio obvio qual foi a opção que eu escolhi, certo? Então comprei meu ticket por 31 euros e fui almoçar no macdonalds (almoço super saudável…).
Chegada a hora, o primeiro perrengue: eu queria confirmar se estava esperando o ônibus no lugar certo, e absolutamente ninguém conseguia esclarecer. Pra piorar, o ônibus atrasou e isso me deixou apreensivo pensando: ele está atrasado ou eu que estou no lugar errado?
Decidi ficar la mesmo e contei com o apoio de 2 senhoras que estavam tentando encontrar uma resposta comigo para isso.
Finalmente, o tal ônibus chegou, mas parou atras de todos os outros ja estacionados, tornando quase imperceptível a sua presença. E o curioso é que ele partiu em menos de 6 minutos dali. Ou seja, seria muito fácil ter perdido esse ônibus. Felizmente tudo deu certo e eu segui viagem.
Um detalhe que eu não contava era o fato que eu teria de trocar de ônibus no meio da viagem. Ou seja, eu segui com esse ônibus até a cidade de Soria. La, ele parou numa pequena rodoviária e nos trocamos de ônibus na mesma velocidade do primeiro.
Foi um tira e bota mochila no bagageiro que você não faz ideia…
De PAMPLONA à RONCESVALLES
No meu próximo artigo, falarei sobre a minha chegada na cidade de Pamplona e um pequeno contratempo ocorrido naquela noite, que eu chamei de impossible situation (você vai entender o porque quando ler).
Clique aqui para ler a segunda parte deste artigo.
Visitar Nova York é um sonho pra muitos. Mas poucos sabem como essa cidade é cara para turismo.
Eu acabei de passar 4 dias na Grande Maçã (Nova York também é conhecida por Big Apple) e como sempre, pesquisei bastante para poder economizar o máximo que eu podia. Economia de tempo e dinheiro, afinal, quanto mais tempo você fica em NY, maior fica a sua conta de despesas!
O interessante é que, a maioria das dicas deste artigo foram descobertas depois que cheguei na cidade. E agora eu quero compartilhar contigo tudo o que eu aprendi em Nova York para economizar dinheiro e ter uma viagem fantástica!
Mas antes, quero te falar que eu estou preparando um roteiro mais detalhado desses meus 4 dias na cidade, para que você possa conhecer mais a fundo o que você pode fazer na cidade em tão pouco tempo.
Assim que eu escrever esse roteiro, vou colocar um link ativo aqui neste lugar, pra você poder ler.
Agora, vamos as dicas:
Dica #1 – A CIDADE QUE NUNCA DORME
Chegou cansado de viagem ou dos passeios pela cidade e acha que não vai mais encontrar nada aberto? Que nada! É incrível como a cidade nunca dorme! Frank Sinatra estava certo em sua lendária música New York New York!
Em Nova York, todas as lojas fecham por volta das 22h em dias de semana e 23h ou meia noite nos finais de semana. Várias lanchonetes e farmácias (que vendem de tudo!) são 24h.
Não tem porque pagar pela cara comida do hotel. Vai pra rua, coma um podrão baratinho e seja feliz!
Dica #2 – COMPRE TICKETS PARA PASSEIOS COM ANTECEDÊNCIA NA INTERNET
Essa dica vale ouro! Muitas das entradas para atrações em Nova York (museus, monumentos e atrações em geral) podem ser compradas online. Isso é bom por 2 motivos:
Você não precisa pagar mais caro nas mãos dos inúmeros vendedores de rua que tentam te vender os passeios;
Você não precisa entrar na fila pra comprar o seu ticket. Entra apenas na fila da atração.
Fazendo isso, você ganha tempo, evitando filas desnecessárias, e poupa alguns dólares comprando suas entradas pela internet.
Dica #3 – NEM SEMPRE VALE A PENA COMPRAR OS CARTÕES DE TURISMO
Se você já fez uma pesquisa básica sobre Nova York, já deve ter descoberto que existem uns cartões (ou passes) para turistas. São o NY City Pass, o NY Pass e o NY Explorer Pass.
Pra dar uma resumida:
O NY City Pass te dá direito a visitar 6 atrações na cidade e custa $ 116. Atrações: Empire State, Museu de História Natural, Metropolitan Museum of Art, Museu do 11/09 (ou Museu Aeroespacial), Top of the Rock (ou Museu Guggenheim) e Estátua da Liberdade.
O NY Explorer Pass é vendido por atrações. O preço varia de: $ 77 para até 3 atrações para $ 180 para até 10 atrações.
As atrações são escolhidas por você numa lista de 54.
O NY Pass é vendido por dia. Você tem acesso a 80 atrações e compra por número de dias que pretende ficar ou turistar em NY. Os preços variam de $ 109 por 1 dia para $ 399 por 10 dias.
Todos os preços são para 1 adulto.
Vale a pena você ter claramente em mente o que você deseja visitar em NY e saber mais ou menos o que vai fazer em cada dia que estiver na cidade.
Isso te dá uma noção clara dos seus custos diários com deslocamento e ingressos. Com esta estimativa, fica fácil saber se vale ou não a pena comprar um desses cartões.
No meu caso, não valeu a pena. Fiquei apenas 4 dias na cidade e o custo-benefício não valeria a pena.
Dica #4 – É MAIS BARATO COMPRAR INGRESSOS PARA UM MUSICAL DIRETAMENTE NO TEATRO
Se você deseja ter a experiência ÚNICA de assistir a um musical na Broadway, então fique sabendo que você pode economizar até 30% no seu ticket se você comprar diretamente no quichê do teatro.
É claro que é muito mais conveniente comprar na internet, no quiosque de venda de tickets na Times Square ou nas mãos dos “camelôs de tickets turísticos”, mas eles embutem as suas comissões.
Para comprar direto no teatro, você precisa saber qual é o teatro que exibe o musical que você deseja assistir. Talvez você não saiba, mas cada musical tem o seu teatro. Não é tipo aqui no Brasil onde o teatro exibe a peça que está em cartaz.
No meu caso, consegui um ticket bem difícil de ser comprado: Assisti Les Miserables por apenas $ 47.
Sim, eu disse APENAS, meu amigo. Assistir a um musical na Broadway não é barato. Se você estiver pensando em assistir ao aclamado Rei Leão, por exemplo, então prepare-se para desembolsar NO MÍNIMO 150 dólares.
Sobre o musical Les Miserables, o que dizer né… somente uma coisa:
FANTASTICAMENTE INCRÍVEL!
Dica #5 – APROVEITE AS SUPER PROMOÇÕES COM MODERAÇÃO
O que você mais vai ver em NY (ou melhor, nos EUA!) é a bendita da promoção. Onde tiver 50% off, Clearance, Sales, Savings… é sinal de boa compra no ar.
No entanto, tome cuidado! É tanta promoção que você fica maluco da sua cabeça! Quer comprar de tudo! Até o que você não pode comprar, SÓ PORQUE TÁ EM PROMOÇÃO.
É bem tentador, eu sei. Tome cuidado para não gastar mais do que pode, só por causa desse marketing agressivo das grandes lojas.
É sério. É assustador ver as promoções que você vai encontrar. Coisas muito baratas mesmo. Enfim, fica o alerta (principalmente se você for mulher e você já estiver sonhando com a Victoria Secret 🙂 )
Dica #6 – PEÇA INFORMAÇÃO QUANDO ESTIVER PERDIDO
Não fique com vergonha de pedir informação quando se sentir perdido.
Em primeiro lugar, quanto mais tempo você levar batendo a cabeça sem se encontrar, mas tempo você perde na sua viagem e deixa de fazer alguma coisa muito legal que a cidade reserva a você.
Em segundo: talvez você pense, como muita gente acha, que americano é egoísta, antipático, preconceituoso e que você será maltratado se for pedir informação.
Olha, não sei de onde tiraram isso, mas pelo menos nas cidades turísticas (incluíndo NY) os americanos são muito amáveis, educados e super solícitos. Até mesmo quando você não pede ajuda, ele oferece pra ajudar, caso perceba que você está perdido ou confuso.
Então, deixe essas falsas crenças de lado e peça ajuda quando precisar. Você vai se surpreender com a solicitude deles e ainda vai salvar um precioso tempo em sua viagem!
Dica #7 – DÊ PREFERÊNCIA POR UM HOTEL BEM LOCALIZADO
Essa dica é muito importante. Os hotéis de NY normalmente já são bem caros. Mas é possível encontrar bons hotéis 2 estrelas com ótimos preços e bem localizados.
Um hotel bem popular (GIGANTE!), com ótimos preços e com a melhor localização na cidade para um hotel de sua categoria, é o HotelPennsylvania.
Veja as vantagens dele:
Fica em frente a Madison Square Garden (ponto turístico)
Fica ao lado da Penn Station (estação de ônibus que você pode vir a usar caso queira visitar cidades próximas)
Fica a 2 quadras do Empire State (ponto turístico)
Fica a 10 minutos a pé da Times Square, dos grandes teatros da Broadway, da loja da Disney e do M&M World
Fica a 6 minutos a pé das grandes lojas (Macys, Victoria Secret, H&M, Forever 21 etc)
Fica a 2 minutos da estação de Metrô
Fica a 12 minutos do Madame Tussauds
Fica a 25 minutos a pé do Rockefeller Center (Top of the rock) e da Catedral de St Patrick.
Procure reservá-lo pelo booking, pois geralmente rola umas ótimas promoções pra ele.
Dica #8 – CUIDADO COM OS CARAS VESTIDOS DE PERSONAGENS. ELES QUEREM O SEU DINHEIRO!
Principalmente na Times Square e arredores, você vai esbarrar em um monte de malucos pessoas fazendo as coisas mais exdrúxulas, tipo tocando guitarra seminu e andando fantasiado de personagens conhecidos (principalmente os da Disney).
Tome cuidado, pois essas pessoas querem o seu dinheiro!
Não, não são criminosos soltos nas ruas de NY. São oportunistas.
Eles esperam você sacar a sua câmera fotográfica para bater foto de alguma coisa (ou deles mesmos), fazem poses, gracinhas e você, achando que é tudo o espírito mágico da majestosa Nova York, se surpreende quando eles te COBRAM pelas fotos e gracinhas.
Como você não espera por isso, fica surpreso e sem ação e acaba dando dinheiro pra eles.
Mas agora que você tomou a sua dose de malandril pra esses espertos, já sabe: viu um ou mais patetas fantasiados de personagens, sai fora. Não tire foto com eles.
A menos que você tenha dinheiro infinito, aí é contigo mesmo 🙂
Dica #9 – O METRÔ É CONFUSO. DESTINE UM TEMPO PARA ENTENDÊ-LO
Putz, se tem uma coisa irritante em NY é o enfadonho sistema de metrô.
Até no Rio de Janeiro é mais fácil usar o metrô do que em NY. Sinceramente não sei o que acontece.
Você nunca sabe qual a direção precisa tomar, as linhas são super confusas e não é muito barato: $ 2,75 cada passagem.
É claro que não é impossível de usar (e você vai precisar, a menos que você tenha dinheiro infinito e só ande de taxi por aí…).
A dica aqui é: procure estudar o sistema de metrô antes de usá-lo. Pergunte como funciona, estude os mapas etc. Não deixe pra ver só na hora que você for usar.
É 95% de certeza que você vai perder um tempo precioso pra entender qual linha e direção você precisa pegar pra chegar ao seu destino.
Dica #10 – DICA PARA VISITAR A COROA DA ESTÁTUA DA LIBERDADE
Quando voce compra um ingresso pra visitar a estátua, ele só te dá direito a pegar o barco, entrar na ilha onde fica a estátua e na Ellis Island, onde fica o museu dos imigrantes.
Mas é possível subir na estátua, até a sua coroa. Para isso, você precisa comprar o seu ingresso pelo site oficial…
… com no mínimo 3 MESES (!!!) de antecedência!
Isso mesmo. Se você já está em NY ou a sua viagem está muito perto, sinto informar, mas perdeu bonitão…
Na verdade, você não paga nada pra subir na coroa. É um direito que o seu ingresso te dá.
Mas como é um espaço super pequeno e super protegido, é evidente que não dá pra permitir todo mundo e por isso é importante fazer a reserva com antecedência.
Então, quando você comprar o seu ingresso pela internet, você terá a opção de reservar a sua ida a coroa, nas datas que estiverem disponíveis.
Dica #11 – PEGUE NO SACO DO TOURO E FIQUE RICO!
Se você adora mandar cartas com R$ 1 real dentro, pra 5 pessoas de uma lista, ou vive comprando cartões da loteria pra ficar rico, então você precisa dar um upgrade em sua sorte indo até Wall Street e pegar no saco do touro!
O touro de Wall Street (Charging Bull) é o símbolo do poder financeiro de Wall Street. Ele representa a alta das ações da bolsa para os investidores.
E existe uma tradição (ou lenda urbana?) que passar a mão no saco do grande touro de bronze, traz fartura, sorte e prosperidade.
Sendo verdade ou não, não custa nada pegar no saco do afortunado quadrúpede gigante e torcer pelos bons ventos da fortuna, não é mesmo??
Dica #12 – EVITE BARQUINHAS DE HAMBURGER E CACHORRO QUENTE NA RUA
Talvez você tenha o estranho desejo de comer nestas barquinhas de rua tão comuns nas ruas de Nova York.
Nada mais sinistro tradicional do que comer um hotdog à noite, vendo aquelas fumacinhas saindo misteriosamente das ruas da grande cidade.
No entanto, você até pode achar que comer ali sairá mais barato do que comer em lanchonetes. E está disposto até a relevar o mau aspecto da comida e suas condições, em prol de um lanche mais barato.
Mas pode tirar seu cavalinho da chuva, parça. Essas barraquinhas não são tão baratas como se imagina. Muitas das vezes, são mais caras que uma lanchonete.
Vale mais a pena encontrar pequenas lanchonetes, que servem gordurosos saborosos hamburgeres, mas em condições higiênicas melhores e até mais baratas do que as fatídicas barraquinhas.
Dica #13 – USE O MEGABUS PARA IR PRA OUTRAS CIDADES
Se você planeja deixar Nova York por alguns dias (ou até mesmo por algumas horas) para conhecer cidades vizinhas, saiba que você pode fazer isso de forma bem barata, usando o MegaBus.
Com ele você pode viajar de ônibus (com banheiro, ar condicionado ou aquecedor, grandes janelas e razoavelmente confortável) para várias cidades próximas, tais como:
Atlanta
Atlantic City
Baltimore
Boston
Chicago
Philadelphia
Washington DC
Toronto (Sim, Canadá!)
O site do MegaBus é meio tosco (como a maioria dos sites norte-americanos. Não entendo isso…), mas é por lá que você pega informações e pode comprar sua passagem.
Eu peguei esse ônibus saindo de NY com destino a Washington DC. Foram 4h30 de uma viagem bem tranquila e paguei cerca de $35 dólares. Comprando mais passagens, o preço de cada uma vai caindo.
Recomendo.
Bom, no mais, foram essas as 13 dicas práticas para você que está pensando em visitar Nova York (ou já está nela!). Espero que tenha gostado.
Se tiver alguma dica extra ou quiser fazer alguma pergunta, por favor deixe a sua mensagem aqui nos comentários.
Caso queira receber as minhas 7 dicas para viajar barato pelo mundo (gastando R$ 50 por dia ou menos), então basta clicar aqui e cadastrar o seu email para receber uma dica por dia em sua caixa de entrada. É grátis!
Caso queira conhecer o roteiro completo dos meus 4 dias em NY, então acesse o artigo clicando aqui.
No artigo anterior, eu expliquei o que eu irei fazer nos próximos meses: irei rodar pelo mundo em busca de novas experiências, vivendo como um local em cada cidade que eu escolher.
Não será um passeio turístico. Será uma jornada de autoconhecimento.
E neste artigo, quero compartilhar com você o porquê desta minha jornada e como que acompanhar de perto as minhas andanças pelo mundo será Ótimo para você!
Há alguns anos, eu tenho enfrentado um certo conflito dentro de mim. Isso começou a ficar presente pra mim assim que eu concluí a faculdade, no fim de 2010. Eu havia passado 5 anos dentro de uma universidade Federal, tendo feito 3 cursos e concluído 1: Cinema.
Sim, sou cineasta e você irá adorar meus vídeos do meu canal no Youtube 😉
Mas voltando ao que interessa…
… eu me formei em cinema e… tinha uma empresa que desenvolvia sites para internet. Que mais tarde deu origem a Nerd Rico, minha atual empresa onde ensino novos empreendedores a ganhar dinheiro com seus negócios usando técnicas de marketing digital.
Ou seja, TUDO A VER com cinema, não é mesmo? Pois é…
Isso começou a me incomodar naquela época. O fato de trabalhar com algo que não tinha a ver com a minha formação. Afinal, o que eu queria fazer: trabalhar com cinema (mas especificamente animações) ou com design e programação de sites?
Comecei a entrar em conflito comigo mesmo, afinal, eu não conseguia enxergar o que eu realmente queria. Qual era o meu propósito nesta vida?
Com o tempo, isso foi se aprofundando até que chegamos nos dias atuais.
Cheguei ao meu limite. Percebi que eu preciso mudar AGORA e isso não pode mais esperar. Lembrei de uma frase famosa de Albert Einstein (sou um grande fã deste homem) que diz o seguinte:
“Você NUNCA vai conseguir resultados diferentes se continuar fazendo as mesmas coisas.”
Essa frase é muito sábia e óbvia. Precisamos tentar coisas novas se realmente queremos novos resultados pra nossas vidas.
E foi daí que eu pensei:
O que eu acho que é ruim em mim e que eu gostaria de resolver?
Quais são as minhas maiores dificuldades que eu preciso aprender a lidar?
Quais são as minhas imaturidades que eu preciso eliminar?
E aí fiz a lista:
Preciso fazer alguma coisa diferente para aprender:
a desapegar de coisas e pessoas
A lidar melhor com mudanças
Novos idiomas (gosto de aprender o tempo todo qualquer nova informação rs)
Novas habilidades manuais e cotidianas (ex: cuidar de jardim, cozinhar, cuidar sozinho de um espaço só meu…)
A improvisar
A ser mais sociável
Aprender a racionar o dinheiro
E de forma geral, tem algo maior, que permeia toda essa lista. Três grandes perguntas sem resposta:
Quem sou eu?
O que eu posso fazer para fazer a diferença na vida das pessoas e no mundo?
O que eu quero da minha vida?
Todas essas coisas listadas e mais essas 3 grandes perguntas sem respostas não podem ser desenvolvidas se eu não alterar a minha rotina atual.
E eu quero sair no mundo para encontrar estas respostas!
Afinal, se depois de 31 anos, eu não aprendi isso, porque agora, como um passe de mágica, sem mudar nada na minha vida, eu vou aprender tudo isso?
A partir daí pensei: como posso iniciar essa busca por esse autoconhecimento, sem gastar muito e tendo profundo impacto na minha vida em pouco tempo?
Foi aí que eu lembrei de um desejo meu que estava engavetado há alguns anos:
Eu tinha vontade de viver como um local, em cidades pelo mundo, sem me preocupar se eu estava em uma cidade famosa. O objetivo era ser integrado na vida daquela cidade. Conhecer a história de pessoas, do local e me sentir cidadão daquele lugar por um curto período de tempo. Talvez algumas semanas ou meses.
Foi a partir desta premissa que eu comecei a pensar no plano que eu estou trabalhando atualmente. Eu falarei melhor sobre esse plano no próximo artigo.
E por que me acompanhar nesta jornada será importante para você?
Porque talvez você esteja passando pelos mesmos conflitos que eu. E me acompanhando nesta jornada, através do meu blog, emails e vídeos, você poderá ver exatamente o que eu estou fazendo para resolver cada situação que preciso resolver dentro de mim.
E voce vai aprender também a como viajar para várias cidades, pagando muito pouco (em alguns casos até se hospedando de graça em certos lugares, como casas de locais, albergues ou mosteiros.
Então, se você gostaria de, em breve, criar a sua própria jornada de autoconhecimento, ou simplesmente viajar barato pelo mundo para curtir cidades e histórias, então acho um bom negócio você me acompanhar aqui neste blog, nas minhas redes sociais e, principalmente se cadastrando na minha lista para saber de tudo o que estarei fazendo daqui pra frente.
Clique aqui pra assinar gratuitamente a minha lista
Há alguns anos, quando pisei pela primeira vez na Europa para apresentar um trabalho acadêmico, eu tive a chance de ficar 6 dias na sonhada Paris.
Sempre quis conhecer esta capital. E quando pus meu pé lá, me senti em casa.
Nesta curta viagem, eu fiquei hospedado na casa de um casal amigo no subúrbio parisiense. E ali, eu tive uma experiência que poucos turistas possuem: viver numa cidade como e fosse um local.
Eu andei de bicicleta pelos bairros onde eu estava, visitei uma escola que ensinava xadrez (eu e meu amigo gostamos de jogar), andei de metrô pra lá e pra cá, caminhei por horas pelos parques, avenidas e jardins da cidade, sentando em bancos, muitas das vezes, apenas para ver as pessoas vivendo, fiz amizade com russos, americanos, marroquinos, franceses e até outros brasileiros.
Assisti a um concerto de cravo numa igreja, a convite da realizadora, fui ao mercado e, claro, passeei pelos museus e pontos turísticos.
Após esta experiência, fiquei pensando: como seria legal se eu pudesse repetir este mesmo formato de viagem, em outras cidades da Europa.
Vivendo como um local, por um período um pouco maior do que 1 semana. Curti a cidade, conhecer a sua história e conhecer a história das pessoas.
Na época, nao tive coragem de fazer isso. Também achava que isso sairia muito caro e eu não teria condições de bancar.
O bacana é que hoje, eu estou inaugurando este blog, que justamente vai NARRAR a minha história pelos próximos meses.
A história do Rafael que vai explorar o mundo como um local e viver todas estas experiências que descrevi antes.
Sim, hoje estou aqui pra dizer que eu decidi tirar esta ideia da gaveta e colocá-la em prática.
Tomei coragem (num próximo post falarei o que me motivou a fazer isso) e vi que eu estava errado quanto a custos. Essa aventura pode sair muito mais barata que eu pensava.
Sim, nos últimos meses eu descobri vários macetes para economizar em passagens aéreas e hospedagens pelo mundo. E vou aplicar tudo o que aprendi nesta aventura.
Não se preocupe, pois eu vou compartilhar com os meus seguidores as dicas que aprendi para fazer estas viagens.
Basta se inscrever como seguidor deste blog, clicando aqui, que eu vou te mandar emails passando dicas e atualizações sobre esta aventura.
E eu quero te convidar para acompanhar esta aventura comigo. Vou compartilhar tudo o que eu ver, sentir e aprender.
Gosto de fotografar pessoas e paisagens, então pode esperar fotos maneiras.
Gosto de conhecer a história das pessoas e dos locais, então espere histórias fantásticas aqui neste blog nos próximos meses.
Esta aventura está na fase de planejamento. Estou escolhendo as cidades que irei morar provisoriamente e quanto tempo ficarei em cada uma delas.
Assim como será a logística de um país para o outro.
Enquanto eu não te trago novidades sobre o projeto, vou escrever histórias sobre outras viagens que fiz e já me renderam boas anedotas para compartilhar com você.
Assim como algumas dicas do que fazer e do que evitar nestas viagens.
Ficarei muito feliz se puder contar com você ao longo desta jornada.